A campanha presidencial americana segue a todo vapor. Desde ontem mais apimentada por conta de uma propaganda de televisão veiculada pela campanha do candidato republicano, senador John McCain.
Hoje, vários programas e noticiários falam sem parar sobre o assunto. Na propaganda, o senador republicano compara Barack Obama, o candidato presidencial democrata, a Britney Spears e Paris Hilton, como uma celebridade. Mas que não tem condições de governar os Estados Unidos. Ataca ainda a política energética do democrata.
Recebi agora a pouco um e-mail da campanha do senador Barack Obama respondendo à propaganda. Abaixo, a íntegra.
"Paula - A few hours ago John McCain, the same man who just months ago promised to run a "respectful campaign," said he is "proud" of his latest attack ad. That's the one attacking your enthusiasm, comparing me to Paris Hilton and Britney Spears, and making false claims about my energy plan. Now, we're facing some serious challenges in this country - our economy is struggling, energy costs are skyrocketing, and families don't have health care. Given the seriousness of these issues, you'd think we'd be having a serious debate. But instead, John McCain is running an expensive, negative campaign against us. Each day brings a desperate new set of attacks. And they're not just attacking me. They're attacking you. They're mocking the desire of millions of Americans to step up and take ownership of the political process. They're trying to convince you that your enthusiasm won't amount to anything - that the people you persuade, the phone calls you make, the donations you give, the doors you knock on are all an illusion. They believe that in this election the same old smears and negative attacks will prevail again. They're wrong. And right now, we have a few hours left to prove them wrong in a very concrete way. Can you make a donation of $25 or more right now before the July fundraising deadline at midnight tonight? Show the strength of our movement for change.
Thank you, Barack "
O jornal americano, The New York Times, publicou hoje uma reportagem sobre o crescimento da economia brasileira. Coloca o Brasil como a maior economia da América do Sul, como um país estabilizado e que finalmente se dá conta do seu anunciado pontencial.
Segue o link para a matéria.
Strong Economy Propels Brazil to World Stage
O vídeo a seguir ganhou o concurso de vídeo mais engraçado, promovido pela MoveOn.
de Alexandra Barreto, Rider Strong e Shiloh Strong
Los Angeles, Califórnia
Somos seis novos fotógrafos contratados para esta temporada. É um grupo bem heterogêneo. A Elba, sim, tem uma Elba. Mexicana, 24 anos, dancarina por vocação, latina de corpo e alma. O freela de fotógrafa é apenas um dos empregos. Elba, que não é Ramalho e nem cantora, dá aulas de dança de salão e é atendente em uma loja.
Fiquei impressionada com a garra desse pessoal. Em cada um, pude logo observar a força, disposição e necessidade do trabalho. Ter emprego e pagar as contas no final da semana ou do mês é a preocupação de muitos. Isso é gente que rala!
Uma notícia divulga pela Associated Press me deixou completamente chocada, apavorada. Venho há algum tempo pensando sobre imigração, a situação de imigrantes, enfim, sou um deles neste país do primeiro mundo e tenho, eu mesma, vivido situações curiosas.
No dia 12 de julho, numa cidadezinha do estado da Pensilvânia, Shenandoah, três jovens americanos, brancos, espancaram até a morte o imigrante mexicano Luis Ramirez.
Absolutamente tudo sobre essa história me deixa quase histérica. Inclusive a reportagem publicada. O fato de Ramirez ser um imigrante mexicano ilegal nos Estados Unidos está colocado na matéria de uma forma que me faz pensar. Fosse Luis Ramirez um imigrante mexicano que tivesse entrado aqui legalmente, faria diferença? Se fosse uma brasileira, como eu, faria diferença? Ele foi espancado e morreu por conta do espancamento.
Legal ou ilegal, Ramirez, de 25 anos, fui chutado, esmurrado e apanhou tanto, que morreu no hospital, dois dias depois. Foi por que ele era mexicano ou por que ele estava aqui ilegalmente? Do lado de cá, o preconceito anda por vários lados.
A primeira coisa que o promotor público do pequeno condado da Pensilvânia, James Goodman, diz, é que um dos jovens, Derrick M. Donchak, 18, perdeu a sua vida por causa do crime. Donchak iria para a universidade, estava matriculado e jogaria futebol americano. Perdeu tudo, o jovem, lamentou o promotor. Sério mesmo?
Os outros dois jovens, Brandon J. Piekarsky, 16 anos, e Collin J. Walsh, 17 anos, serão processados como adultos por homicídio.
Segundo os relatórios da polícia, os três suspeitos teriam encontrado com Ramirez em um parque, na noite do dia 12 de julho. Uma briga teria começado e os jovens teriam gritado e xingado Luis Ramirez com palavras discriminatórias, antes e durante o espancamento. Com o primeiro soco, dado por Walsh, Ramirez teria caído no chão, batido a cabeça e ficado inconsciente. Ainda assim, o outro jovem, Piekarsky chutava o mexicano.
Os advogados da defesa dizem que os jovens não são culpados e que não há provas de homicídio. Roger Laguna, o advogado de Collin Walsh, disse que, apesar de palavras discriminatórias terem sido usadas, o crime não teve motivação étnica.
Frederick Fanelli, o advogado de Brandon Piekarsky, se diz surpreso e desapontado com o processo por homicídio. Para ele, foi só uma briga de rua que terminou mal.
Crystal Dillman, a noiva americana, e branca, de Ramirez, com quem ele teve dois filhos, divulgou a imagem de quando ele ainda estava no hospital e pode ser vista na matéria no link a seguir (http://phoenix.cox.net/cci/newsnational/national?_mode=view&_state=maximized&view=article&id=D9257J4O0&_action=validatearticle).
Faltam 35 dias para a Convenção Nacional Democrata, em Denver
Faltam 42 dias para a Convenção Nacional Republicana, em St. Paul
Faltam 105 para as eleições gerais americanas
Faltam centenas de dias até eu poder ir de férias para o Brasil
Composição: Fred Martins / Zélia Duncan
Sou hóspede do tempo
A viagem do senador democrata, Barack Obama, candidato a presidência dos Estados Unidos, ao Oriente Médio, tem dado o que falar do lado de cá. A cobertura da imprensa, sobre a cobertura da imprensa na viagem, me chamou a atenção.
Desde ontem o noticiário comenta sobre a dificuldade em cobrir a viagem. Os jornalistas americanos reclamam que a comitiva do senador não antecipa a agenda e são poucas as oportunidades para entrevistas e imagens.
Me fez lembrar de um jornalista brasileiro. Certa vez, em Nova Iorque, cobrindo essas viagens do presidente Lula, que tinha ido para a reunião da ONU, estávamos todos numa correria danada, tentando registrar tudo. Lula estava caminhando de um hotel a outro para encontro com o presidente americano. Na rua e nos hotéis, o serviço secreto americano e um batalhão de policiais.
De repente, dentro do hotel, na fila de autoridades a serem cumprimentadas, está o jornalista. Inacreditável. Ele não só furou o cerco, como posou de autoridade para se aproximar e registar o que acontecia naquele momento. Que figura!
Talvez os jornalistas americanos estejam precisando de um brasileiro por lá.
Eis aqui o meu primeiro emprego no Arizona. Uma paixão que vem crescendo muito nos últimos anos. Influência de um e de outro. De uma coisa e outra. A verdade é que a fotografia cresceu em mim. E, de repente, não mais que de repente, virei fotógrafa contratada e sem carteira assinada.
O tempo vai passar e o vocabulário vai melhorar. Daqui pra frente, para usar a back light, vou set the meter to ISO 100. Vou aprender também a usar a hair light e a main light, entre outras coisitas mais.
Vai ser divertido. Serão três dias por semana e acho que vou gostar de fotografar. Me concentrarei num olhar e tentarei captar, do lado de cá, um gesto engraçado, um sorriso maroto.
Por algum motivo extraterrestre, o post de hoje cedo, "Patriotismo em alta", domingo, dia 20 de julho de 2008, aí embaixo, aparece publicado como sexta-feira, dia 18 de julho de 2008 e não sei como corrigir. Perdoem a deficiência tecnológica do lado de cá. Uma hora aprendo!
"We must have the courage to bet on our dreams, to take the calculated risk and leave behind forever the internal forces that hold us down."
Byrd Baggett
Os irmãos Gregg e Evan Spiridellis criaram JibJab em 1999 e na campanha política de 2004 fizeram tanto sucesso com o vídeo deles, mais de 80 milhões assistiram, que até a Nasa os procurou. Agora estão de volta com essa super sátira, divulgada ontem. Do lado de cá, já assisti tantas reportagens sobre a animação, que resolvi partilhar com vocês. Aproveitem!
Quando a política não dá certo, as leis não são respeitadas e tudo parece ir por água abaixo, faça as contas. Haverá uma saída. Porque o que conta mesmo é o quanto se ganha.
O estado americano de Massachusetts prova e aprova a teoria, é o exemplo. Após saber que poderia gerar US$ 111 milhões, criar 330 empregos e arrecadar US$ 5 milhões em impostos e taxas nos próximos três anos, o senado estadual decidiu revogar uma lei que proibia casais gays de outros estados, se casarem por lá.
É que em Massachussetts é legal casamento gay, mas desde que o casal fosse morador do estado. Não era permitido que casais de outros estados fossem lá para se casar. Agora, após a análise financeira, o estado se rende aos poderes realmente importantes e muda a lei. Eles esperam receber mais de 21 mil casais gays só de Nova Iorque. Além de casais dos estados de Nova Jersey, Connecticut, Vermont e Maine. Viva o dinheiro!
Estas patéticas paisagens tingidas de crepúsculos,
Estas noites agônicas de brisas vindas da Lua
E tão somente a nos proteger lassos orvalhos
Que logo desfalecem face à aparição de luz maior.
Ele, heliocêntrico, retinto, rútilo disco faraônico
Não tolera nuvens no seu salão azul de audiências,
Onde impõe cegueiras de narinas ressequidas,
Alérgicas à profusão de invisíveis cepas de rarefeitos pólens,
Mas ótimos para pintura corporal de seriemas e calangos.
E eis que surgem, tímidos, em meio à savana,
Aqui, acolá, um lobo, um anum, um carcará,
Cada um saiba de si, no sufoco, araçá, jenipapo, graviola, murici.
Aqui, acolá, num torto galho, ipês roxos e amarelos
E as esquálidas, mas elegantes se floridas, canelas-de-ema.
São, assim, silvestres estilos metamórficos todo o ano
Até virar folinhas desidratadas alimentando labaredas
A lamber vastidões na missão de estourar esporos
Que ao primeiro cio da terra se desdobram em rebentos.
Ramagens novas: sucupiras, quaresmeiras, guarirobas, caliandras.
Guardarei para sempre este cinema que me faz interior,
Alma de solo calcinado cor pó de cimento,
Que à primeira chuva se exagera na oferta de aromas,
Por todos os lados brotações de mimos,
É quando a pretexto de cajuzinhos a campo saímos
Feito bichos ainda há pouco escondidos em troncos queimados,
Tudo que era cinzas muda de pele para novos encontros.
É a vida, de novo colibri, sabiá, bem-te-vi, serigüela, cajá-manga,
Alaridos de convites. É a natureza musical dos amantes.
E o deserto? Redimindo-se em promessas de aguaceiros e torrentes.
Luiz Martins da Silva
- recebi hoje o poema desse incrível mestre e me caiu feito uma luva.
A dor do parto, aquela com as contrações, eu nunca senti. Era de tarde. Tudo acontecia devagar, em câmera lenta, e tão rápido que era impossível acompanhar. Lembro do seu olhar, do seu rosto, do sangue, da minha lágrima escorrendo. Do beijo molhado. Do barulho da batida do peito.
Thiago nasceu no dia 11 de julho de 1986. E nasceu porque era a hora. Com horário marcado, quarto reservado e médico preparado.
Veio a esse mundo homem. Gigante. Povoado de sonhos. Com um olhar apaixonado de quem pede colo, aquele, de homem.
Completa hoje 22 anos de idade. Um homem. E a menina aqui que o pariu, sem sentir as dores do parto, sente agora um aperto no peito, com todo aquele barulho da batida, como se fosse de novo, aquele dia!
"Saudade é assim...
Chega sem avisar. Tem autonomia.
Basta um momento de distração e...pronto.
Os sorrisos, os abraços, as rusgas, as confissões, a solidariedade, as lágrimas e todo esse acervo de coisinhas que já fizeram parte do nosso dia-a-dia voltam à tona.
Mas que privilégio deixar ela chegar, não?
Sinal de que o passado se perdeu por aí, mas foi tão bom, tão bom, que resolveu resistir.
Pra marcar presença, esse passado volta - vez em quando - só pra lembrar ao presente que no futuro teremos só ela...
A saudade.
Um momento de suspiro e a vontade de dizer um oi. Por isso, escrevi o texto acima.
Mais uma viagem de sua amiga.
Só pra registrar a saudade de você."
Amiga querida, você trouxe, mais uma vez, douçura e leveza pra minha vida. Obrigada.
Foi ao ar ontem, em vários canais de televisão, trechos de uma entrevista exclusiva com o senador democrata Barack Obama, candidato à presidência dos Estados Unidos, junto com sua esposa Michelle e as duas filhas, Malia, 10, e Sasha, 7.
O senador tem sido muito criticado por conceder a entrevista. Anteriormente, Barack Obama havia declarado fazer questão de manter a privacidade da família. Na hora em que vi os trechos da entrevista, ontem de tarde, achei a exposição exagerada.
A entrevista foi gravada pelo canal Access Hollywood no dia 4 de julho, dia da independência americana e aniversário de Malia, a filha mais velha do casal Obama.
Mas, hoje cedo, em entrevista ao programa Today, da MSN, o senador disse ter sido levado pelo clima do momento e se arrepende da exposição das filhas.
Perguntado se faria outra entrevista com as meninas, Barack Obama respondeu secamente: "Não faríamos novamente e não faremos de novo".
Aqui eu uso manequim número 12, às vezes 10. Calço 6, às vezes 6½. Minha altura é 5,6 pés. Mas o mais complicado mesmo é eu ter de rebolar na cozinha para acertar uma receita do Brasil. As medidas americanas são todas diferentes.
Fuçando daqui e dali, encontrei a explicação de que as medidas norte americanas são originárias da Inglaterra, de um período anterior a Revolução Francesa.
Nada contra, nada a favor, sinceramente acho que é só uma trabalheira danada e não entendo nada. Quero mesmo é um litro de leite, um kg de farinha e alguns metros de tecido pra fazer a cortina do quarto de hóspedes.
A convenção nacional democrata acontece mês que vem, dia 28, em Denver, Colorado. E a campanha do senador Barack Obama está prometendo um evento inesquecível. Esperam reunir pelo menos 75 mil pessoas no Invesco Field, um estádio de futebol americano, casa do time Denver Broncos. Onde o senador, quebrando o protocolo e mudando a tradição, deverá fazer o seu discurso oficial como candidato do partido democrata à presidência dos Estados Unidos.
Para o evento, a campanha do senador democrata lançou hoje um sorteio nacional que está dando o que falar. Dez eleitores que doarem U$ 5,00 até a meia noite do dia 31 de julho, serão selecionados e ganharão passagem aérea e hospedagem para dois dias, com direito a acompanhante, para ir a Denver.
A campanha anuncia que os dez sorteados terão ainda lugar garantido nos bastidores e apresentação formal ao senador Barack Obama.
Eis o meu dilema: doar ou não doar? Uma nova enquete está postada aí ao lado. Vamos aguardar o resultado, doarei ou não os U$ 5,00 para concorrer às passagens e hospedagem em Dever?
Caso você também se interesse pelo sorteio, acesse https://donate.barackobama.com/convention e faça a sua doação.
Chegando em casa ontem por volta das 19h, três ruas antes da nossa, reparamos que havia um carro atravessado, como se estivesse batido no meio fio, perto do poste, em direção a uma casa. Achamos estranho e logo avistamos vários carros de polícia.
Sem política, muito papo furado para alguns. Assunto que é bom, não falta. Numa terça-feira antes do feriado de 4 de julho, tudo vale. Hoje dois amigos resolveram dizer que política demais é bobagem.
É mesmo? Sou apaixonada pelo tema. Mas entre uma cerveja e outra, sem dirigir, que é proíbido, penso sobre o que escrever no blog.
Acabo sendo a designada a dirigir e comprar mais cerveja, já que não bebi o suficiente. A lei do Arizona permite 0,08%. No Brasil, pelo o que ouvi dizer, agora é diferente. Lei seca, zero por cento. Como pode? É sério isso? Está valendo mesmo?
Aqui nos Estados Unidos cada estado tem a sua própria lei. Ainda bem que o conservador Arizona ainda permite 0,08%.
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