Apertou tudo por aqui. A campanha do democrata Barack Obama se deu conta hoje que pode ganhar no Arizona, logo no Arizona, casa do republicano John McCain. Não é provável, mas na dúvida....coloca no ar daqui a pouco uma nova propaganda política no estado, além disso, está aumentando o contingente de voluntários da campanha. Tem gente vindo de outros estados.
Durante todo o dia os canais de notícias e seus analistas tentavam entender o que está acontecendo no Arizona e porque está sendo visto como um estado com tendência republicana e não mais totalmente republicano, como no passado.
É, a voluntária aqui tem muito trabalho pela frente pra fazer do Arizona um estado azul.
Está chegando a hora das urnas falarem nessas eleições americanas. Que bom, porque ninguém aguenta mais tanta pesquisa de um lado pro outro mostrando números diferentes. A ansiedade cresce a cada segundo. Eu que nem gosto de apostar acho complicado dar o resultado.
Hoje, aqui no Arizona, o condado divulga que mais de 500 mil pessoas já votaram pelo sistema early voting. Desses, os que mais votaram até agora foram os republicanos. Ai, ai. Ontem as pesquisas davam Obama e McCain praticamente empatados. Nada é certo a essa altura. Mas, com 1.7 milhões de eleitores registrados, a previsão é que entre 80 e 85% desses eleitores votem mesmo só no dia 4 de novembro. É esperar mais três dias pra ver!
Hoje é dia. Aqui nos Estados Unidos é uma grande festa. As casas são todas decoradas, o povo sai nas ruas e vai para o trabalho fantasiado.
Com um texto dizendo que tem alguma coisa assuntando o estado do Grand Canyon, como o Arizona é conhecido, vejam o que estão aprontando com o candidato republicano à presidência.
O jornalista e colunista, Ilimar Franco, do jornal O Globo, publica hoje em seu blog uma entrevista informal com esta pessoa que vos escreve.
Falamos sobre eleições americanas no Arizona.
Confira!
O endereço é http://oglobo.globo.com/blogs/ilimar
Pela primeira vez em 16 anos na história política americana um candidato à presidência dos Estados Unidos gasta mais de U$ 3 milhões e compra 30 minutos, em cadeia nacional e horário nobre, em quatro emissoras de televisão para transmitir sua propaganda política.
O comercial de Barack Obama vai ao ar hoje às 8h da noite nos canais NBC, CBS, Fox, Univision e MSNBC (canal político da NBC). Também em dois canais a cabo, o TV One e BET.
O jornal New York Times teve acesso a um minuto do comercial e explica que o senador fala diretamente para as câmeras sobre os seus últimos 20 meses de campanha. Obama vai destacar também o dia-a-dia dos eleitores, os seus problemas e os planos que tem para solucionar essas questões.
O programa terá ainda uma parte ao vivo com Barack Obama falando direto da Flórida, onde está discursando hoje na companhia do ex-presidente Bill Clinton. O comercial vem sendo produzido há semanas pela equipe publicitária da campanha de Obama.
O último candidato a fazer um programa semelhante foi Ross Perot, que produziu oito longos comerciais tendo em média uma audiência de 13 milhões e conseguindo mais de 16 milhões de telespectadores em um único comercial.
Resta saber se o resultado da propaganda política de 30 minutos de hoje será positivo para a campanha do senador democrata.
Em uma virada sensacional na corrida pela Casa Branca, o senador democrata, Barack Obama, pode ganhar do republicano John McCain na casa dele. Uma pesquisa divulgada ontem aqui no Arizona aponta McCain com 46% das intenções de voto, com apenas dois pontos percentuais a frente do democrata, Barack Obama, que tem 44% das intenções de voto no estado.
Com a diferença dentro da margem de erro, que é de 3%, nenhum analista político se arrisca a dizer quem ganha no Arizona. Aliás, a sensação vale também para todo o país. A medida que o dia da eleição se aproxima, fica mais difícil apostar no nome do próximo presidente americano.
Segundo o coordenador da pesquisa, Bruce Merrill, em entrevista para o jornal Tribune, eleitores vêem abandonando John McCain já há alguns meses em estados como Novo México, Colorado, Nevada e Montana, além do Arizona.
De acordo com uma pesquisa feita pelo mesmo instituto, em 19 de agosto, o senador John McCain liderava por 10 pontos percentuais.
Eu adoraria poder ir a todos os festivais de cinema do mundo, mas o próximo festival internacional, o Bahamas International Film Festival (BIFF), me enche os olhos.
O festival começa no dia 4 de dezembro, em Nassau, nas Bahamas, claro. O fantástico ator Laurence Fishburne vai receber um prêmio pelas mãos do não menos super fantástico Sean Connery. Nem faço mais questão de assistir a qualquer filme!
Brincadeira a parte, mesmo sabendo que leva muito tempo para construir o que Cannes é hoje em dia, a idéia dos promotores do festival é dar a ele uma cara internacional mesmo, colocar o festival de Bahamas no roteiro dos melhores festivais internacionais do mundo. Se o meu apoio valer...
Você pode conferir a programação do festival na página da internet www.bintlfilmfest.com
O dia da eleição, 4 de novembro, está chegando e o condado de Maricopa, de onde faz parte Tempe, a cidade onde moro aqui no Arizona, está precisando de mesários para trabalhar das 6h da manhã às 7h da noite. Salário de US$ 100,00,
Quem topa?
Eu estarei lá, como voluntária! Antes, passarei um dia todo em treinamento.
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É um bloco, um espaço destinado a todos os que leêm do lado de cá .
Na coluna à direita, abaixo da galeria e sites, você pode se incluir como "simpatizante" e fazer parte dos seguidores deste blog. Vai ficar lindo com todos vocês.
Participe!
Última semana a eleição. Iniciativas de todos os lados, as propagandas políticas tomam conta da televisão, também todos os jornais políticos. Tudo acontece ao mesmo tempo e percebo o frenesi invadindo a vida das pessoas, inclusive a minha. Se por um lado o mais importante é eleger o próximo presidente dos Estados Unidos, por outro lado vota-se também no dia 4 de novembro, uma série de leis que muda a vida de muita gente, em cada um dos estados americanos.
Leis como a que será votada aqui no Arizona e tem como objetivo banir o casamento entre pessoas do mesmo sexo neste estado. Lei igual será votada na Califórnia, apesar do judiciário daquele estado permitir tal união. Volto a tocar nesse assunto porque é impressionante o volume de recursos gastos na campanha para convencer a população.
Milhares de dólares estão sendo gastos em propagandas na televisão, anúncios nos jornais, panfletos e todos os recursos possíveis em uma campanha, igual a campanha presidencial. Ser a favor ou não de casamento gay virou praticamente uma guerra. Suja, que provoca terror e mente descaradamente para obter o resultado final. Uma vergonha.
Me enjoa ouvir pessoas dizerem que uma criança só é feliz e bem criada se for por uma família com um marido e uma mulher. Poupem-me! Os índices de divórcio são altíssimos, abusos sexuais, emocionais, físicos e pais que negligenciam filhos não faltam.
Basta de tanta hipocrisia, de tanto pavor, essa guerra é absurda e retrograda. Tenho vergonha pelos núcleos religiosos que sustentam esse tipo de campanha, inclusive parte de um grupo católico aqui dos Estados Unidos. No Brasil não é diferente. Sinto-me envergonhada de ver pessoas atirando a primeira pedra e julgando o próximo na sua capacidade de amar, de dar amor. Rogo pela caridade, pela lealdade aos direitos, pela generosidade, pelo amor ao próximo, hoje mais do que nunca porque parte da América que estou conhecendo tem muito ódio e contamina!
No restaurante fast food mexicano Del Taco, na cidade de Lakewood, no estado do Colorado, quando um casal faz pedidos no drive-thru recebe um item a mais de graça. Essa é boa!!
A promoção só valeu para esse casal especificamente e ontem.
Quando abriram o pacote de tacos descobriram um pacote adicional gratuito, um saquinho de maconha.
O casal chamou a polícia na hora. Imagina a cena!
Pelo visto o rapaz que pegou o pedido do casal o confundiu com um amigo, que deveria passar no drive-thru para pegar a "encomenda". Dennis Klemund, o funcionário de 26 anos errou na entrega, foi demitido do fast food mexicano e está sendo processado por porte de drogas.
No lugar onde pede o "first name", coloque o meu nome, Paula
Onde pede o "last name", digite o meu sobrenome, Hall
Em seguida clique em "see video announcement"
Depois, experimente com o seu próprio nome e sobrenome
É o máximo!!
Este anúncio está sendo veiculado para estimular os eleitores a votar e enfatizar que a eleição é sobre cada um de nós. Confira!
AARP 08 Video |
É sexta-feira, o dia nacional da cerveja e, segundo o senhor meu marido, coisa boa acontece de três. Pois que venha a terceira boa notícia da semana!
Meu exame da mama foi dez, sem suspeitas, fui liberada.
E que esses acontecimentos felizes venham pra mim e pra você, para todos nós porque é de boa notícia e alegria que a gente vive!
Bom final de semana!
Cinco meses, pilhas de papéis, impressões digitais, idas e vindas, aborrecimento, espera, espera e mais duas horas de espera para a entrevista no escritório da imigração e tudo resolvido. Saí hoje de lá com a aprovação do departamento de imigração americano para a minha residência nos Estados Unidos.
É o meu segundo green card. Tive de fazer esse processo todo de novo porque o primeiro documento foi em decorrência do meu primeiro casamento, consta o sobrenome do ex e já estava expirado. Também a minha carteira de motorista do Arizona e o documento equivalente ao CPF do Brasil, o social security.
A partir de agora tudo é possível. Poderei tirar meus novos documentos, sou uma residente local e como tal me será permitido estudar e trabalhar. Trabalhar? Será? Hummm
A distância me mata de saudade.
Hoje morri de rir vendo meu mais novo sobrinho pela primeira vez
Ele ainda não fala, mas agarrava o microfone do computador
Quando eu dava uma risada, ele ria também
E acenou com a mão dando tchau
Foi lindo!!
Se as pesquisas divulgadas até agora estiverem certas, e mesmo a enquete feita por este blog, o senador democrata, Barack Obama, será eleito o próximo presidente dos Estados Unidos.
E, claro, já prepara a festa para comemorar a eleição e gera mais uma polêmica. É que nessa festa, imprensa paga. Segundo o jornal Chicago Business, os veículos de comunicação receberam uma carta da campanha de Obama explicando que a mídia terá de pagar pelas credenciais para cobrir a festa, se eleito for.
Festa cara. As credenciais devem custar entre US$ 715 e $1.815, dependendo do lugar e se for preciso linha telefônica ou eletricidade para a cobertura. Além disso, para entrevistas com os manda-chuvas da campanha, só na tenda da imprensa, onde para ter acesso, tem-se de pagar adicionais US$ 935 por pessoa.
A comemoração está planejada para acontecer na noite do dia 4 de novembro, em Chicago, no Grant Park, o principal parque da cidade, onde acontecem festivais e grandes eventos. Fica entre o lago Michigan e a avenida Michigan.
Para justificar ter colocado na conta do estado do Alaska mais de 20 mil dólares em passagens para as filhas, a governadora Sarah Palin diz que elas estavam em missão oficial. As despesas com hotéis e passagens para as filhas da governadora vêem sendo pagas pelo governo do estado desde que Sarah Palin tomou posse, em dezembro de 2006.
Viagens para assistir o marido em corridas na neve e Nova Iorque, por exemplo, estão na lista das despesas pagas pelo governo. A governadora Sarah Palin explicou em seus relatórios de viagem que as filhas haviam sido convidadas a participar dos eventos.
A reportagem detalha viagens como a de julho passado para Filadélfia, onde a governadora teria ido participar de uma reunião da Associação Nacional de Governadores e teria levado as filhas. Qual a participação oficial das filhas da governadora nesse evento, ninguém sabe.
Além do gasto com passagens em vôos comerciais da governadora e suas filhas, o estado arcou com US$ 55 mil em despesas de viagens com o avião do governo usado pela governadora.
As leis do Alaska, segundo a reportagem, não são específicas com relação as despesas com filhos do governante. Assim, porque não, certo? Afinal, são a "Primeira Família" do estado e Sarah Palin é mãe e precisa ficar com as filhas o máximo que puder, nem que seja em viagens oficiais a trabalho e à custa do Estado. É, tomara que no Brasil os governadores não se atrevam a colocar na conta dos seus estados as despesas com viagens dos filhos!
Outubro, do lado de cá, é o mês nacional da consciência do câncer de mama. A campanha foi criada para disseminar informações sobre a doença, arrecadar fundos para as instituições e fundações de prevenção e tratamento do câncer de mama.
Eu completo 40 anos mês que vem e nunca pensei muito sobre câncer algum ou mesmo câncer de mama. Mas venho fazendo mamografias e ultra-sons rotineiramente há dois anos, quando descobriram uns carocinhos na minha mama esquerda.
A idéia era ficar de olho no desenvolvimento dos tais caroços. Cistos, aparentemente benignos, diziam os médicos. Há menos de um mês fiz os exames do ano. Eles cresceram. Os tais carocinhos. Só um pra ser específica. E já não se sabe mais se é benigno ou não, agora é um cisto complexo.
Por que diachos a gente tem a mania de achar que o ladrão só assalta a casa dos outros? Acontece com milhares mundo afora. Esse ano, mais de 180 mil mulheres devem ser diagnosticadas com câncer de mama aqui nos Estados Unidos e 40 mil devem morrer em decorrência da doença, atestam as estatísticas do Instituto Nacional do Câncer.
Outro dia minha mãe ligou pra me contar que uma prima foi diagnosticada com câncer de mama. Fez uma cirurgia e extraiu a mama. A esquerda.
Agora lá vou eu fazer esse tal procedimento de retirar líquido do meu peito pra saber se o que eu tenho é ou não câncer. Caramba, isso não é hora! Vai doer e estou ocupada. Além disso, estou bem no meu período pré-menstrual!
Não sei no Brasil, mas do lado de cá tem site pagando quem souber de algum podre, que se possam provar, sobre os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos, senadores Barack Obama e John McCain.
Com o slogan "A verdade o libertará", o site America's True News divulgou que pagará até US$ 50 mil para quem tiver uma história verdadeira capaz de mudar o jogo político sobre qualquer um dos dois candidatos.
Para informações menos quentes, mas verdadeiras, sempre verdadeiras, é claro, você pode ganhar US$ 200 e a reportagem será publicada no site. Para quem provar que a história do site não é verdadeira ganhará US$ 1 mil dólares.
Em tempos de recessão na América, está valendo tudo! Já pensou se a moda pega no Brasil?
Se levarmos em conta que os índices de mortalidade infantil são considerados os mais importantes para medir a saúde de uma nação e significativos indicadores para apontar os avanços sociais de um país, pode-se dizer que os Estados Unidos estão na contramão do mundo.
Ao contrário do Brasil, onde a taxa foi reduzida praticamente pela metade na última década, a daqui é a mesma há seis anos. Um relatório divulgado semana passada pelo governo americano mostra índices de mortalidade infantil 50% mais altos do que os da meta nacional e coloca o país em vigésimo nono lugar no quesito. Vinte e oito países mundo afora têm taxas de mortalidade infantil menor e estão em melhor situação do que a do lado de cá.
Como no Brasil, a taxa de mortalidade mais alta está entre os mais pobres. Ao contrário do Brasil, aqui não existe assistência médica pública e gratuita. Mais de 40 milhões de americanos não têm plano de saúde. Mesmo os que têm, pagam uma fortuna por ele.
No meu caso, por exemplo, tenho seguro por intermédio do meu marido, do trabalho dele, mesmo assim, pagamos mensalmente a bagatela de US$ 432.00. Além disso, cada vez que vou a uma consulta médica pago mais 30 dólares.
Aí no Brasil, meu plano de saúde custava R$ 286,00 por mês e eu não pagava mais nada para ir a ao médico, que, aliás, eu podia escolher a especialidade da minha necessidade. Aqui, vou primeiro ao meu médico, um clínico geral, e, ele, se decidir que é o melhor a fazer, indica um especialista. Ou seja, eu não posso por conta própria decidir se devo ou não ter uma consulta com um reumatologista, dermatologista, gastro e assim por diante.
Eu sei que o Brasil ainda tem um longo caminho, mas talvez esteja mostrando que está no caminho certo. Aqui, o capitalismo americano só tem demonstrado que está decadente.
Fazer graça com políticos é realmente uma arte. Tenho visto todos os comediantes e entrevistadores fazerem piadas pra dar e vender. Ano de eleição e o governo e os candidatos só ajudam. Impossível não morrer de rir. Nessa onda, o diretor Oliver Stone lança hoje nos cinemas o filme W. Uma biografia cômica, a crônica da vida e governo do presidente George W. Bush.
O terceiro e último debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos, na Universidade de Hofstra, que fica em Hempstead, Nova Iorque, começará daqui a pouco, às 6h, horário do Arizona. Os analistas dizem que é o tudo ou nada para o senador republicano John McCain. Em todas as pesquisas divulgadas durante a semana ele perdia para o senador democrata, Barack Obama.
Lembro que no primeiro debate John McCain se saiu melhor que Barack Obama, mas de lá pra cá ele só meteu os pés pelas mãos e, em muitas vezes, disse nada com nada. O republicano perdeu muito com a crise financeira e as propagandas políticas raivosas contra Obama. Sem falar, é claro, na piada nacional que virou a sua candidata à vice-presidência, Sarah Palin.
McCain tem de trabalhar dobrado, segundo as pesquisas e os especialistas em política americana, para ganhar de Obama. Mas sem ser pessimista ou querendo ser otimista, fico achando complicado adotar a postura de "já ganhamos".
Já ouvi muita gente dizer que não votaria em Barack Obama simplesmente pelo fato dele ser negro. Já ouvi muita gente bater no peito e dizer que esse país é o melhor do mundo, que esse povo é o melhor do mundo, que são superiores e assim por diante. É imprevisível o que o povo americano é capaz, pelo menos pra mim.
Acho fantástica a idéia de que tudo é possível, que tudo podemos. Adoro um mundo colorido cheio de pretos, brancos, azuis e cores-de-rosa. De todas as formas e tipos. E fiquei especialmente feliz hoje quando, em meio a ditadura da moda, do jovem, do corpo esguio e sarado (eu também acho lindo!), li uma reportagem sobre o mais novo escândalo sexual de Washington.
O deputado democrata da Flórida, Tim Mahoney (foto), está sendo acusado de ter tido um caso extra-conjugal e pagar US$ 121.000,00 para calar a ex-amante e ex-funcionária de seu gabinete (na foto com ele).
Segundo a reportagem do site da emissora ABC, o deputado teria começado um caso com Patrícia Allen em 2006, bem quando ele fazia campanha para o Congresso dizendo que levaria moral para Washington. O deputado nega e ele mesmo, junto com a presidente do Congresso americano, Nancy Pelosi, pede que seja conduzida uma investigação pelo conselho ético da Casa.
Patrícia, a ex-amante e ex-funcionária, que teria recebido os 121 mil dólares, tem nada mais, nada menos, que 50 anos de idade.
E eu que pensava que pré-requisito pro cargo era ter 24 anos, me enganei. Pelo visto a moda mudou e amante nova já era!
Sério mesmo. É só a temperatura baixar e o clima ficar uma delícia de friozinho que a pessoa aqui fica gripada. O pior não é o corpo dolorido meio febril e ficar embaixo das cobertas assistindo filme e bebendo chocolate quente o dia todo, o pior é assuar tanto o nariz que lá pelas tantas ele está todo vermelho e assado. É mole?
Será que alguém pode inventar um lencinho mais gentil, com menos atrito? Meu nariz ta doendo.
A colunista Maureen Down em seu artigo/editorial Are we Rome? Tu Betchus!, publicado hoje no jornal New York Times, tratou de lembrar o passado e comparar os recentes acontecimentos na economia americana com a queda do Império Romano. Assunto abordado em um post aqui no blog no sábado passado, dia 4 de outubro, intitulado Declínio do Império Americano, aí embaixo.
Mas o que Maureen chama a atenção mesmo em seu artigo, é para a nova onda em Nova Iorque de aprender Latim (segundo reportagem da revista Times da semana passada), língua que ela diz ser grande apreciadora. No artigo tem até um texto em Latim, que eu só sei que trata das eleições americanas porque os nomes dos senadores candidatos está lá, de resto, não entendo nada!
Em três estados americanos já é legal casamento entre pessoas do mesmo sexo. Bem, que é legal, bacana mesmo, a gente sabe, mas agora foi legalizado. Brincadeira a parte, a decisão da Suprema Corte do estado de Connecticut mostra o quanto o judiciário americano entende a questão de maneira diferente da do legislativo. Bem, em alguns estados e em alguns casos. Neste caso.
Decisão igual já foi tomada em Massachusetts e Califórnia.
Às vésperas das eleições de novembro, Connecticut bem que poderia ajudar a influenciar o resultado sobre o tema em dois outros estados. Na Califórnia, a proposta do governador Arnold Schwarzenegger obriga a população a votar pela proibição ou não de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, apesar da permissão da Suprema Corte do estado.
Proposta semelhante receberá votos aqui no Arizona, onde o judiciário não legalizou casamentos gays e o legislativo quer ter certeza que não será permitido de jeito nenhum, se aprovada a tal emenda na constituição que diz que casamento é única e exclusivamente a união entre um homem e uma mulher. Realmente! Acho que está passando da hora de acabar com essas diferenças.
Vamos ao segundo debate presidencial. Será logo mais na Universidade de Belmont, em Nashville, no estado do Tennessee. Espero que desta vez seja mais interessante. Confesso que no primeiro debate entre John McCain e Barack Obama fiquei com preguiça.
A impressão é que o senador democrata, Barack Obama, cresceu bastante nas primárias, trazia o novo, dava esperança, discursava apaixonadamente e empolgava multidões. Mas para se tornar candidato do partido democrata e presidente dos Estados Unidos ele fez alguns ajustes que agora se mostram, de alguma forma, desfavoráveis à sua candidatura.
Em vários momentos o senador republicano aqui do Arizona, John McCain, se saiu melhor no primeiro debate. Ele precisa da vantagem e, na minha opinião, Barack precisa dizer a verdade. Não a verdade absoluta, aquela que não existe, claro, e que nenhum político ousaria sequer imaginar falar, mas a verdade que o povo quer ouvir. Barack precisa voltar a encantar.
Um show a parte será euzinha aqui evitando uma guerra em casa. Logo hoje uns amigos do senhor meu marido estão na cidade a trabalho e resolveram nos visitar de noite. Eles são republicanos de carteirinha e esperam sair dessa inteiros.
A indústria cinematográfica sempre me impressionou muito. A rapidez com que produz é fantástica. Do lado de cá tem lançamentos a cada semana e não consigo acompanhar tudo. Tento ir ao cinema pelo menos uma vez por semana, às vezes duas ou três, confesso. Alguns são pura bobagem e outros não me saem da cabeça. Fiquei grudada na telona assistindo o mais novo filme do diretor Spike Lee e acho que ninguém deve perder quando for lançado aí no Brasil.
Inspirado no massacre de Sant'Anna di Stazzema, em agosto de 1944 pelos alemães, durante a Segunda Guerra Mundial, o filme escrito por James McBride conta a história de quatro soldados negros da 92a. divisão de infantaria americana, que ficam presos numa pequena vila na Toscania depois de um deles ajudar um menino italiano.
A 92a. divisão era composta totalmente por negros em uma época em que o racismo era extremo nos Estados Unidos e negros eram considerados inferiores.
Miracle at St. Anna gerou alguma controvérsia. Trata de racismo, história, violência, vida real, fantasia e ódio. Brasileira branca que sou, filha de um negro, bisneta de escravos e assistindo de camarote a possibilidade de ver um negro presidente dos Estados Unidos, racismo é um assunto que mexe muito comigo. Talvez por isso a minha indicação apaixonada.
No elenco Derek Luke, Michael Ealy, Las Alonso e Omar Benson Miller. Não percam!!
Recessão. Recessão. São tempos difíceis esses vividos do lado de cá. Nada é certo e na incerteza tudo é possível. Já ouvi gente dizer que precisamos começar a estocar água, comida e gasolina porque pode faltar. Outros dizem que, se eleito, Obama corre o risco de ser assassinado.
Só em setembro a economia americana perdeu 159 mil empregos. O pior mês em cinco anos. E tem tido baixas nos últimos nove meses, acumulando até agora uma perda de 760 mil postos de trabalho, de acordo com relatório do Departamento de Trabalho, divulgado ontem. "O pior é que os dados não refletem ainda as perdas recentes do setor de crédito", diz o economista, Michael T. Darda, em reportagem de hoje no jornal New York Times.
Às vezes, no dia-a-dia, indo ao supermercado, ao cinema ou ao barzinho, começo a observar as diferenças. Os preços dos alimentos já subiram horrores e, no cinema que costumo ir, onde antes vivia cheio, agora tem meia dúzia circulando. O pessoal do mercado imobiliário, esses então...endividados até o pescoço e sem trabalho.
A matéria do jornal me deixou ainda mais pensativa e preocupada com os dias a frente. Minha mãe sempre fala que, assim como a queda do Império Romano, é chegada a hora do declínio do Império Americano. Se por um lado a recessão serve para mostrar a péssima administração feita até agora em um mundo de economia globalizada, nenhum povo deveria ter de pagar preços tão altos por tamanha ganância e incompetência de seus governantes.
Em meio a essa gigante crise econômica que assola o território americano e ameaça o resto do mundo, os comediantes do lado de cá não param. Os shows são cada vez mais politizados. Muito, muito inteligentes e engraçados.
Sou fã de carteirinha de alguns deles. Na verdade de três, que tento não perder nunca e se não puder assistir, gravo. Stephen Colbert, Jon Stewart e Bill Maher. Os dois primeiros tem shows diários no canal a cabo Comedy Central. Vale a pena acessar. E o terceiro, apresenta o "Real Time with Bill Maher" no canal a cabo HBO, às sextas-feiras, durante um hora, ao vivo.
Pois bem, no programa de sexta passada, que só assisti agora, Bill Maher tratou de apresentar o Brasil para os seus telespectadores. Em um quadro que mostra países para onde os americanos podem fugir por causa da crise nos Estados Unidos, Bill Maher retratou um Brasil com mulheres de biquínis (de costas), praias, carnaval e o Cristo Redentor, no Rio. Só não ficou pior porque mostrou também uma rápida imagem de um trabalhador da indústria do aço e citou o Brasil como grande produtor.
Entra ano, sai ano, entra governo, sai governo e mil programas são desenvolvidos pela Embratur/Ministério do Turismo, mas a imagem do Brasil ainda é a do país do carnaval e de mulher pelada. País sério é isso aí. Por que alguém iria para o Brasil, afinal de contas? É.
Nem a crise econômica aqui nos Estados Unidos conseguiu abafar a candidata republicana à vice-presidência, Sarah Palin. Durante toda a semana a imprensa foi impiedosa e descascou tudo o que pode em cima da governadora do Alaska. Hoje ela é de novo o centro das atenções. Debate o candidato democrata, Joe Biden, na Universidade de Washington, em St. Louis.
Taxada como burra até por colegas do seu próprio partido, todo mundo está de olho para ver como vai se virar a governadora. Tenho cá a impressão que ela não vai se sair tão mal assim e pode até surpreender.
Confesso que às vezes fico zonza do vai-e-vem crise-Palin-crise-Palin. Tamanho o volume de acontecimentos e informação bombardeando o nosso dia-a-dia. Estou há oito meses morando do lado de cá e me impressiona o frenesi que tem vivido este país.
Tudo bem, tudo bem. vamos lá para mais um round, que é o que interessa. Às 6h da tarde, horário de Phoenix - quatro horas a menos que Brasília - começa o debate entre os candidatos à vice-presidência. O único. Torço para o senador democrata Joe Biden fazer a diferença e mostrar que pode agregar ainda mais votos para Barack Obama. Mas também acho que a governadora Sarah Palin vai ser um show a parte.
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