Ontem foi registrado o primeiro caso aqui no Arizona e uma escola foi fechada. Mas o número pode chegar a 24 entre hoje e amanhã, quando resultados de exames enviados ao CDC (Center for Disease Control and Prevention - Centro de Controle de Doenças) ficam prontos.
Há um certo pânico no ar. Não quis ser engraçada. É uma tentativa de descrever um pouco o clima no país e no estado onde moro.
E, pra variar, um vírus que é um caso de saúde pública, virou politicagem. Muitos são os grupos formadores de opinião, deputados e senadores, que pedem o fechamento da fronteira com o México. Agora encontraram uma desculpa para o que sempre quiseram fazer, além da construção do tal muro entre os dois países.
Em estados como o Arizona e o Texas, por exemplo, onde é grande o número de imigrantes mexicanos ilegais, alguns estão usando a gripe H1N1 para gerar ainda mais discriminação .
Hollywood é aqui. Ou pelo menos foi ontem à noite. A estréia mundial do filme "X-Men Origins: Wolverine" trouxe todo o elenco e agitou a vizinhança.
O ator Hugh Jackman logo cedo comprou café e pãezinhos para os milhares de fãs que já esperavam pela festa do lançamento. Wolverine chegou em alto estilo. Dirigindo uma Harley-Davidson, com jaqueta de couro preta e óculos escuros, o moço causou o maior frenesi.
Até o roqueiro Alice Cooper, que mora aqui em Phoenix, ficou bobo com a estréia tão entusiasmada. Ele disse que em Los Angeles as pessoas são mais contidas e em Tempe parecia "rock and roll".
Tempe ganhou uma espécie de concurso na internet. Os moradores votaram mais, assim, conseguiram trazer para a cidade a estréia mundial do filme. Agora o cinema que eu sempre vou ficou famoso. Nada mal para uma cidadezinha universitária de apenas 159 mil habitantes.
Barack Obama parece ser mesmo o namoradinho da América. O noticiário do horário nobre aqui nos Estados Unidos dedicou 27 horas e 44 minutos de cobertura jornalística ao mandato do presidente americano nos primeiros 50 dias de seu governo.
De acordo com um estudo do Center for Media and Public Affairs e da California's Chapman University, a cobertura do governo de Obama foi maior e mais positiva do que a de seus antecessores.
No mesmo período analisado, o ex-presidente Bill Clinton teve 15 horas e dois minutos de cobertura. Já o ex-presidente George W. Bush recebeu sete horas e 42 minutos.
A Suprema Corte Americana passou mais de uma hora, antes de ontem, discutindo sobre o poder das autoridades escolares em revistar ou não alunos. Em revistar, entenda-se deixar o aluno somente de cuecas ou calcinha e sutiã, no caso das meninas.
O caso foi levado a Suprema Corte por uma ex-aluna aqui do Arizona, que havia sido colocada nessa situação aos 13 anos de idade, quando suspeitaram que ela estivesse escondendo comprimidos, o que é proibido nas escolas americanas.
A discussão toda me deixou muito impressionada e não consegui tirar este assunto da cabeça. Quer dizer que é preciso ter autorização judicial para revistar carros e casas de suspeitos em investigações policiais, mas funcionários escolares podem receber o aval da Suprema Corte para obrigar um aluno a tirar a roupa, se suspeitarem de alguma coisa errada?
Com tantos casos de jovens estudantes usando drogas, portando armas e atirando para todos os lados, para alguns se justifica a revista dos alunos. Pra mim, outros métodos de prevenção deveriam ser adotados, acho um absurdo que meninos e meninas tenham de passar por tamanho constrangimento.
Na passarela, as brasileiríssimas Havaianas! Que elas são o máximo, nós já sabíamos, mas agora os americanos também vão ter o gostinho.
Li hoje que, em parceria com a Gap, as havaianas chegam com tudo ao mercado americano. Com uma loja praia-urbana, a Gap vai apresentar as havaianas e a sua coleção verão ao público nova-iorquino. A idéia é gerar um burburinho para as duas marcas.
Há meses tenho visto por aqui propagandas nas páginas das revistas de moda e, claro, aproveito para desfilar os meus pares nesse calor do Arizona. Roupas, sandálias e acessórios brasileiros são sempre motivo de elogio. Mas com as havianas acho que vou perder a exclusividade. Este mês, as lindinhas desembarcaram em mais de 700 lojas da americana Gap e só aqui em Tempe elas são vendidas em quatro lugares. Uma haviana aqui nos Estados Unidos custa, em média, uns 25 dólares.
A loja temática de Nova Iorque funcionará de 30 de abril a 13 de junho e haverá uma série de ações para promover as duas marcas.
Filme, documentário - Ano 2007 - Diretor: Jason Kohn
Apresentado no Sundance Film Festival em 2007. Pra mim, até então desconhecido, foi uma surpresa assistir Manda Bala no Sundance Channel.
Entre entrevistas com o ex-procurador geral da república, Cláudio Fonteles, com o deputado federal Jader Barbalho (PMDB/PA), policiais, cirurgiões plásticos e sequestrados, o diretor apresenta um retrato da sociedade brasileira, o que inclui o caso de corrupção da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia) e a indústria de sequestros em São Paulo.
São imagens de violência e corrupção, da vida do pobre e do rico, onde uns usam helicópteros e carros blindados e um sequestrador se diz ser nada mais que um político qualquer.
Sucesso absoluto no YouTube, a britânica Susan Boyle deixa todo mundo boquiaberto.
Participando de um programa de talento, a jovem de 47 anos arrasou e surpreendeu a platéia e os jurados.
Assista, é sensacional!!!
Essa semana foi em Nova Iorque. Uma mulher cujo noivo morreu de ataque do coração, conseguiu permissão judicial para colher o esperma do morto para que ela tenha um filho dele.
Semana passada foi no Texas. A mãe de um rapaz de 21 anos, morto em uma briga, conseguiu o mesmo tipo de autorização.
Nos dois casos as mulheres alegaram que os homens queriam ter filhos. Tiveram de ser rápidas. É que o esperma só pode ser usado se coletado em até 36 horas após a morte.
Mas pelo visto elas não são as únicas. De acordo com o departamento de ética médica da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, na última década houveram mil pedidos iguais a esses. São esposas, mães e namoradas tentando trazer ao mundo um filho de pai morto.Não sei mesmo. Tem horas que eu acho que a gente passa dos limites.
Da série não suporto mais, as notícias sobre o navio, o capitão, a tripulação, os piratas e a marinha americana estão lá no topo, empatadas com as propagandas. Chega. Tem limite.
O noticiário cansou. Seja no jornal impresso ou na TV, tem reportagem todos os dias sobre a mesma coisa. Uma hora entrevistam a mãe, outra a mulher, a cunhada, o filho, o amigo, o ex-colega e só falta agora o cachorro do "cara". Quer dizer, esse é o Bo do Obama! Muita chatice.
É aquela coisa arrastada, que não acaba nunca. Aja paciência! Acho melhor eu passar a ler só livros, em vez de jornais, e só assistir filmes em canais sem intervalos.
Hoje eu só quero reclamar!
Chega. Cansei. Não suporto mais as propagandas nos intervalos dos meus programas favoritos na televisão.
Sei que a publicidade precisa sobreviver. Os publicitários, diretores de criação, são ótimos em muitas circunstâncias. Mas tem tanto lixo, que fico aterrorizada.
Imagina que o estado do Novo México, para se dizer o melhor estado do universo, está veiculando uma propaganda com uns ridículos extraterrestres num diálogo horroroso! É podre total.
É propaganda de comida, de remédio pra emagrecer, para encontrar o parceiro ideal, para baixar a pressão arterial e o colesterol, para aumentar a ereção peniana, para osteoporose... Sério mesmo, o que é isso? Bem, fora milhares de propagandas de remédios para alergia.
Paciência é mesmo uma arte que devemos aperfeiçoar dia a dia.
O presidente Barack Obama acaba de chegar ao México. Uma parada estratégica a caminho de Trinidad e Tobago, aonde vai se reunir com outros líderes no Encontro das Américas.
Mas antes, concedeu uma entrevista para a CNN em espanhol. Para ele, os "tempos mudaram" em relação à América Latina e citou a sua relação com o presidente Lula como exemplo: " Meu relacionamento com o presidente Lula é de dois líderes de dois grandes países que estão tentando resolver os problemas e criar oportunidades para seus povos e que devem ser parceiros". Uma relação de igual para igual, "não há parceiro sênior ou parceiro júnior", disse Obama.
Na entrevista, o presidente democrata não criticou Hugo Chávez ou qualquer outro líder latino-americano e disse que acha importante que os Estados Unidos não digam a outros países como estruturar suas práticas democráticas. "É o povo desses países que deve tomar as decisões de como querem estruturar seus assuntos".
Obama disse ainda que quer ouvir e aprender. A postura desarmada, paz e amor do líder americano o difere totalmente da cara do governo anterior. Mas ele acredita que o seu país tenha um papel de liderança na região e disse que, apesar da imagem arranhada dos últimos anos, há uma razão pela qual existem tantos imigrantes latino-americanos nos Estados Unidos.
- 1 pacote de pão de forma integral
- 1 rolo de abrir massa
- queijo branco
- tomate
- manjericão ou orégano
- manteiga
-água
- azeite
Corte as beiradas, as casquinhas do pão de forma e, com o rolo de abrir massa, abra as fatias uma a uma. Eu vou abrindo a medida que vou recheando. Coloque no pão o queijo já ralado ou em pedaços pequenos, o tomate picado, algumas folhas de manjericão ou orégano e regue com um pouco de azeite. Feche o pão como se fosse um pastel, no mesmo formato e também umedecendo os lados para garantir aderência. Por último passe um pouquinho de manteiga para dar aquele look dourado. Leve ao forno para assar por uns 15 ou 20 minutos. Não deixe ficar muito tempo se não fica seco. O melhor é ficar de olho no forno.
O pãozinho recheado é super natural e light dependendo do recheio usado. Você pode variar o quanto quiser e é muito fácil de fazer. Você pode servir no lanche da tarde ou ainda cortar o pão no meio e fazer pequenos pastéis assados para festinhas com os amigos. De toda maneira, é uma ótima pedida!
Só agora, depois de um ano morando em Tempe, na grande Phoenix, começo a de fato andar pela cidade. De bicicleta, de metrô e a pé. Mas confesso que tenho preferência pela bike e pelo light rail.
Nas pedaladas, descubro as folhas no chão e a grama molhada que, num descuido de quem é inexperiente, me joga na calçada. A bicicleta, se o destino parecer estar no fim do mundo, pode ser levada dentro do metrô ou nos racks, na frente dos ônibus. Se o clima por aqui fosse sempre assim, fresquinho, adotaria as duas rodas como meu mais novo meio de transporte. Sem dúvida.
Agora, o light rail ou metrô tem sido mesmo uma experiência e tanto. Parece uma festa. As pessoas conversam. Isso mesmo. Todo mundo fala com todo mundo, puxa conversa e aja papo! O que tem de gente entusiasmada! É sensacional.
De casa para a biblioteca ou para a aula de yôga, nada de carro. Para o centro vou de metrô. E o bom mesmo é um passeio pelo centro histórico de Tempe! De todas as descobertas, o mais incrível foi descobrir que eu posso. Sim, eu posso simplestemente andar por aí e descobrir beleza onde eu achava que não havia nenhuma.
Eu nunca li nada do autor britânico Alexander McCall Smith. E confesso que não sabia nada a seu respeito. Eis que a televisão e a sua magia me revelaram de forma esplendorosa o dito cujo.
Nascido no Zimbábue, ele é o autor do The No. 1 Ladie's Detective Agency, agora programa de televisão. A rede BBC e a HBO fizeram um trabalho magnífico. A série foi baseada nos livros e filmada em Botsuana.
É belo, sincero e engraçado. Simplesmente maravilhoso! As imagens são belíssimas e a única, e a número 1 agência feminina de detetives de Botsuana ilumina os meus domingos!
Eu já tinha visto em outros blogs, mas eu nunca tinha recebido um. Agora sim. A Mari Ceratti, linda, gaúcha, jornalista e blogueira oficial do Me convenceram que eu precisava disso, foi quem me deu o presente. É esse selo, que também ficará na coluna ao lado em caráter permanente.
Como ganhadora, devo seguir certas regras. Tais como:
- Falar seis coisas deliciosas na vida: viajar, comer, dormir, amar, nadar (no mar, principalmente) e emagrecer.
- Postar as regras para que os outros as repassem;
- Inserir o selinho que você recebeu;
- Escrever uma frase, citar um título ou contar uma historinha sobre seis assuntos nos seguintes segmentos: vida, cinema, literatura, viagem, amor e sexo.
Vida
Eu nasci assim....eu sou mesmo assim....
Cinema
As Invasões Bárbaras - Les Invasions Barbares - Direção de Denys Arcand - 2003
Literatura
Jorge Amado, Fernando Pessoa, Casimiro de Abreu, Walt Whitman, Emily Dickinson e Inês Pedrosa
Viagem
A volta ao mundo bem devagarinho.... que é pra ir degustando no caminho!
Amor
Eu nasci assim...eu sou mesmo assim...
Sexo
Sensacional
Por fim, é preciso indicar alguém para receber o selo. E ele vai ficar uma delícia no blog da Bel Lucyk, do Mundo ao meu redor...ou ao redor do meu mundo..., que lá de Fortaleza nos dá o prazer da sua graça!!
A cidade tem um metrô. É novo. Foi inaugurado no finalzinho de dezembro do ano passado. Eu nem tinha aproveitado ele ainda. O sistema é integrado e realmente funciona bem.
Tem sido perfeito para mim e milhares de pessoas que vão para o centro da cidade. A gente sai de casa de carro, mas o estaciona em um estacionamento gratuito em frente a estação mais próxima, a uns 10 minutos.
Tem gente que vai de bicicleta e a carrega no metrô. Nos trens há lugar pra tudo. Cadeiras de rodas, patinetes e bicicletas também tem seu lugar garantido. O metrô é de superfície. A vantagem é poder ver a cidade enquanto se vai de um lado a outro.
O mais interessante, entretanto, é a forma da cobrança. Não há. As estações são totalmente abertas e ao lado existem as máquinas, como aquelas de sacar dinheiro, onde se compra o passe do metrô. As opções de comprar um passe para o dia todo ou só de ida ou de ida e volta estão logo a vista. É fácil comprar o passe e você pode usar o seu cartão de débito ou crédito, se estiver sem dinheiro em mãos.
Depois de comprar o passe, você pode guardá-lo na bolsa, no bolso da calça, na meia, no boné e onde bem entender. É o cúmulo da confiança! Ninguém pede para ver o passe, não há onde colocar o passe para entrar no trem. E daí fiquei com aquela impressão ... de que alguém poderia ir e vir no metrô o dia todo de graça! Será?
A novidade é que o estado de Iowa legalizou ontem o casamento gay. A Suprema Corte estadual votou unanimemente em favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O terceiro estado americano a legalizar a união, além de Massachusetts e Connecticut.
Eu continuo firmemente, totalmente apoiadora dos direitos iguais. Acho um absurdo que uma questão como esta seja tratada como assunto da Igreja. A exclusão de homossexuais da instituição civil do casamento é discriminação e ponto.
A Suprema Corte da Califórnia já havia tomado decisão igual a de Iowa. Mas nas últimas eleições a população do estado votou contra, em um plebiscito que revogou a permissão da Corte.
A união civil, que estados como, New Jersey, New Hampshire e Vermont autorizam, não concede os mesmos direitos de um casamento. Por isso a importância da garantia do casamento.
A decisão do casamento é pessoal. É um contrato entre duas partes. Não deve ser uma questão do Estado ou da Igreja. Saúde, educação, segurança, meio ambiente, esses sim são temas que devem ser discutidos.
Cansei de discriminação. O meu direito é o mesmo de todo e qualquer cidadão, sem distinção de cor, raça ou credo. Homossexual ou não, todos tem o direito de escolher casar ou não.
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