Outro dia postei uma enquete que perguntava se o presidente eleito, Barack Obama, convidaria ou não a senadora democrata Hillay Clinton para o seu governo. Todos os que participaram, apostaram que a concorrente de Obama durante as primárias ficaria fora de Washington. Agora, especula-se oficialmente a possibilidade de ela ser nomeada Secretária de Estado.
Depois de Condoleezza Rice, Madeleine Albright, Margaret Tatcher e tantas mulheres ocupando papéis de destaque na política mundial, os seus perfis passam a ser alvo da minha observação. Acompanhei a trajetória de Hillary Clinton durante os anos de primeira-dama, senadora por Nova Iorque e mais recentemente na campanha para presidente dos Estados Unidos.
Numa mistura de orgulho por existirem mulheres em postos historicamente dedicados a homens, me sinto compelida a refletir sobre o tema. Mas, neste caso, especificamente sobre o comportamento dessas mulheres, as capas de que se revestem para lutar corpo-a-corpo com concorrentes do sexo masculino.
Os modelos não variam tanto. Mas me chamam a atenção os estereótipos opostos de Sarah Palin e Hillary Clinton nesta campanha americana. Existe um perfil da mulher superpoderosa? Na conquista por novos espaços perdemos a feminilidade? Temos mesmo de colocar a armadura e nos mostrar tão agressivas a ponto de não conseguir nos diferenciar mais? Por outro lado, o que vimos do desempenho da governadora do Alaska também não representa a capacidade intelectual ou profissional da mulher mundo afora.
Indira Gandhi, a primeira-ministra indiana foi um referencial feminino no poder. Pelo menos pra mim. É esse caminho que as mulheres devem percorrer, acredito. Somos mulheres, somos diferentes dos homens em vários aspectos e devemos deixar claras as diferenças. Porque tendo os mesmos direitos, sendo igualmente cidadãos, podemos e devemos ser nós mesmas.
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É muito difícil encontrar esse equilíbrio, né? Até no dia-a-dia, no ambiente de trabalho e demais grupos sociais, a gente encontra mulheres nos extremos.
...olá linda!
penso que tudo que foge da sua
essência, perde a identidade.
ou você abraça o poder,
ou você embala um filho.
radical, eu, né? rss
muahhhh
Belíssima postagem. Parabéns.
intrigante!!!
estava lendo sobre a licença-maternidade e o discriminação das mulheres nas empresas mundo à fora... fiquei pensando em todos esses aspectos!!! a mulher tentando se igualar e se diferenciar!!!
coisas controversas, paradoxais...
beijos
exatamente.. concordo com a Taissa!!
nos aspectos positivos as mulheres querem se igualar... o discurso é sempre o mesmo.. de igualdade e que todo mundo pode!
mas na hora que o bicho pega pro lado delas... aí pronto.. "mas eu sou uma dama" é a resposta!
vou te contar... vocês mulheres são um caso a parte!!
bjos mãezinha!! enjoy your little trip!!
Ótimo texto!