Eu não participei da Passeata dos Cem Mil, não fiz parte do Movimento Estudantil, não estava em Woodstock entoando "faça amor e não guerra" ou "é proibido proibir". Não queimei sutiãs em praças públicas. Sobre a instalação do AI-5 só li depois de velha, o regime militar, pra mim, é uma distante realidade que nunca entendi muito bem, talvez exatamente por nunca ter vivido, sentido na pele o que foram aqueles dias. Falta-me experiência.
Eu nasci em 1968, talvez por isso uma romântica incorrigível. Nostálgica, fico imaginando como seria se tivesse vivido naquela época, se dela tivesse feito parte.
O certo é que muito ainda vem pela frente. Que venha, pois. Tendo a acreditar que estarei pronta. Provavelmente não. Estarei aqui, nem que seja para um dia contar como foi, desta vez sim, terei vivido, feito parte, experimentado e talvez consiga falar com propriedade de alguém que sabe, que tem experiência.
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Foi sem dúvida alguma uma época que desencadeou uma série de transformações políticas, sexuais e principalmente comportamentais em todo o planeta.
Igualmente como você, não vivenciei de perto 1968, pois estava com apenas 03 anos, mas tomando como referência alguns documentários e livros sobre a verdadeira razão de todos àqueles acontecimentos, verifiquei que nem os que tiveram a oportunidade de participar daquele ano entenderam muito o que estava ocorrendo.
O próprio filósofo Jean-Paul Sartre, presente nos acontecimentos em Paris, confessou, dois anos depois, que ainda estava pensando no que havia acontecido e que não tinha compreendido muito bem, não podendo entender o que aqueles jovens queriam.
Alguns ainda interpretam como uma “revolta comunitária” e para outros como uma “reivindicação de um novo individualismo”.
Parabéns pelo orkut e agora por aqui! =)
Paula, feliz aniversário e tudo de bom! Aproveita bastante esse dia. beijos
te amo mãezinha!!! parabéns!!
vê se me atende mais tarde!!!
bjos