"Um velho de 85 anos mora dentro de mim", me dizia um amigo. Nos últimos dias não consigo parar de pensar no velho dele, na frase, no que ela representa e o que significa. Pra mim e pra ele. E me pego agora, eu mesma, tentando fazer as pazes com quem mora dentro de mim.
Às vezes sinto como se não coubesse mais nada ou mais ninguém. Lotação esgotada.
E aí percebo que tenho de tomar medidas mais radicais. Tenho de fazer espaço. Limpar as prateleiras, tirar a poeira grudada nos cantos, dar adeus. Matar e morrer um bocado para que o novo possa nascer.
É. Porque diferente do meu amigo, não tenho só um velho de 85 anos que vive em mim. Do jardim de infância ao asilo, tenho um set inteiro de artistas de "novelas mexicanas" brincando de comandar com o espetáculo da minha vida!
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Paula, nada melhor do que o início do ano para fazer essa faxina interna! é sempre bom dar espaço para o novo chegar.
E me sinto assim como vc... tem um monte de gente dentro de mim tbém querendo tomar conta... mas em 2009, "quem manda nessa porra aqui sou eu!"
PS - esse meu comentário foi completamente psicótico! ahahahahah beijos
Que lindo o que você escreveu, hein amiga? Está poética... Bem, cheguei das férias. Férias de tudo, inclusive das máquinas! Um bjnho! :-)