Começou a votação

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A 35 dias do dia da eleição geral americana, já começou a votação. As leis eleitorais são diferentes, mas alguns estados já começaram a votar hoje. É o caso do estado de Ohio.

Aqui no Arizona será possível votar a partir de quinta-feira, dia 2 de outubro, 33 dias antes do dia 4 de novembro. Mas para presidente só 26 dias antes da eleição. E tanto pode ser pessoalmente ou por correio.

É o chamado "early voting". Os eleitores registrados, que por algum motivo não poderão ir às urnas no dia da eleição podem votar antes. A idéia é também ter um número maior de eleitores e evitar as filas gigantes em dia de eleição. Em alguns estados só se permite esse tipo de votação com motivo justificado que se enquadre nas leis, em outros não, qualquer cidadão pode votar antes. Em alguns casos só pessoalmente, em outros é permitido via correio também, como aqui no Arizona.

Embora muitos estados permitam a votação antecipada, em 16 outros não é possível votar mais cedo. E, no estado do Oregon, por exemplo, toda a votação é feita por correio. As cédulas são enviadas aos eleitores três semanas antes do dia da eleição.

Achei isso sensacional. Devemos sugerir a modalidade aos juízes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na Austrália e Nova Zelândia também existe o "early voting".

Debate presidencial

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Depois de pedir para adiar o debate de logo mais, correr para Washington alegando a necessidade de ajudar a resolver a crise enconômica que assola o país, o candidato republicano, John McCain, senador do Arizona, decide que o show tem de continuar e confirma o debate.

Tudo pronto em Oxford, na Universidade do Mississippi. O tema central do debate será política externa e deverá durar 90 minutos. O debate será moderado pelo âncora e editor-executivo da PBS, Jim Lehrer.

A impressa espera aproximadamente 100 milhões de pessoas ligadas no debate hoje de noite. Eu to dentro!

Opinião: qual é a sua?

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Ter opinião é um negócio perigoso mesmo. Outro dia quase acabei linchada pela minha própria família. É que mesmo sendo a única a concordar com o meu ponto de vista, ainda assim, resolvi partilhá-lo. Mas para evitar gente rolando pelo chão e sangue escorrendo pela boca, mudamos de assunto e deixamos de lado.

Tudo por causa de uma notícia de jornal. Na minha opinião, insignificante.

Pois bem, era uma quarta-feira e um professor de fotografia, de 62 anos de idade, de uma escola pública de Scottsdale (cidade rica da grande Phoenix), chegou na sala de aula (alunos de ensino médio com idade entre 16 e 17 anos) com o seu laptop pessoal. Por algum motivo (a reportagem não explicava), o computador da escola não seria usado. O professor faria uma apresentação e conectou o seu laptop no projetor. Eis que, sem querer (não acredito que um professor de sã consciência e 62 anos o fizesse propositadamente), cenas pornográficas são projetas no quadro da sala. Imediatamente, uma das alunas, com o seu mais-que-moderno celular, fotografa (com 1 milhão de mega pixels) a cena projetada e leva rapidamente ao diretor da escola, que em seguida demite o tal professor.

Tá tudo bem, tá tudo muito bom. O idiota não deveria ter usado o seu laptop pessoal na sala de aula, ainda mais sabendo que tinha o que tinha. O que são cenas pornográficas afinal? Peitos? Bundas? Peitos e bundas? Na minha opinião tínhamos de definir "cenas pornográficas", que não foi explicada na reportagem do jornal. Manchete de jornal? Francamente. Será que nenhum dos alunos de 16 e 17 anos viram nada daquilo? Tá bom.

Na minha opinião, se fosse do Brasil, esse tipo de ocorrência não chegaria às manchetes de jornal. Na minha opinião, se fosse no Brasil, o professor não seria demitido. A turma toda ia cair na pele do cidadão, fazer mil piadas e atormentar o coitado até a morte. Imagino que o professor seria suspenso, recebesse advertência ou tivesse as turmas reduzidas, trocadas, enfim.

Ao tentar dar minha opinião sobre o fato, que achei totalmente absurdo, de maneira nenhuma quis dizer que no Brasil somos levianos ou uns sem vergonhas, depravados, tarados ou coisa dessa natureza. Até acho que em muitos casos a cultura brasileira é até bem conservadora. Eu apenas disse que pensava diferente, pontuava a diferença. Porque estou tentando, mas acho que levarei séculos até conseguir entender esse povo do lado de cá. E quase apanhei por isso.

Debate: McCain pede para adiar

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O senador do Arizona, John McCain, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos surpreende e pede para adiar o primeiro debate com o senador democrata, Barack Obama, marcado para sexta-feira (26/9).

McCain alega que precisa ir a Washington participar das discussões e tomadas de decisão referentes à crise econômica americana.

A estratégia soa mais como quem prevê sair derrotado do debate, uma vez que o republicano caiu quase 4 pontos nas últimas pesquisas de intenção de voto. A população atribui aos republicanos a situação caótica do país.

Resta saber se a tática funcionará.

Cenas dos próximos capítulos.

Censo

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Somos aproximadamente 1 milhão de estrangeiros vivendo aqui no Arizona. O oitavo estado americano em número de imigrantes. Califórnia e Nova Iorque estão em primeiro e segundo lugar, respectivamente. No total, estima-se que 38 milhões de estrangeiros vivem nos Estados Unidos.

Os dados do censo, divulgados ontem, são referentes a 2007 e mostram que em várias cidades americanas houve um declínio na entrada de imigrantes, o que não foi o caso de Phoenix, capital do Arizona, onde o aumento foi de 6,7%.

Imigração é assunto sério aqui no Arizona. Li a reportagem em vários jornais locais e assisti nos noticiários. O problema é que, além de desinformar o leitor, e exatamente por conta disso, acirra ainda mais o debate sobre o tema.

É que nas reportagens e noticiários o número de ilegais no Arizona, que chega a 530 mil, é diretamente associado ao número de estrangeiros que não se naturalizou americano. Ora, uma coisa é a quantidade de imigrantes ilegais, outra coisa é a de imigrantes que tem permissão para viver aqui e não necessariamente querem ou precisam se tornar cidadãos americanos. O que é o meu caso, por exemplo.

O direito à preguiça

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Preguiçosa e determinada. É que "não fazer absolutamente nada é a coisa mais difícil do mundo, a mais difícil e a mais intelectual.", dizia Oscar Wilde. A minha preguiça chegou a ponto tal que estou como o cidadão que nada faz, esperando tudo cair do céu e começa a achar que só chove na horta do vizinho. Mas nem por isso se levanta para regar as suas plantas. Literalmente.

Dos ditados sobre preguiça que vi por aí, o que mais gostei foi esse: "para o preguiçoso, todos os dias são feriados". Meu mais novo lema! De tão preguiçosa que estou.

Na busca incessante pela definição da preguiça, encontrei "O Direito à Preguiça". Lá, a citação "sejamos preguiçosos em tudo, exceto em amar e beber, exceto em sermos preguiçosos.", me pareceu muito apropriada.

Li e reli filósofos e poetas, assim, concordo com a conclusão de que "o trabalho tira todo o tempo e com ele não há nenhum tempo livre".

Outra vez

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"Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter

Só assim sinto você bem perto de mim outra vez"

Isolda

Happy hour à brasileira

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Marcado o happy hour com os brasileiros, que sequer conheço, lá fui eu para o boteco.

Pelo visto cheguei antes que o pessoal, pensei. Que pessoal? Charlie e Daiana. Esse povo é brasileiro mesmo? Bem, estou no barzinho e dou uma volta procurando por eles. Eles quem? Cara pálida! Não conheço o Charlie ou a Daiana e os vi só naquelas fotinhos do Orkut. Isso mesmo.

Ai, ai, será que eles vêm? E se estiverem aqui e eu não consigo encontrar? Isso tá ficando esquisito. Tudo bem, a idéia toda já era mais ou menos esquisita. Pedi uma água. Pra disfarçar pedi também uma cerveja. Afinal, estou num boteco. Esperando, esperando ...

Entre um gole e outro penso se devo dar uma volta de novo pra procurar por eles. Ai, ai, isso é um mico. Tá ficando engraçado. E se eles não vieram? Não tenho o telefone celular de ninguém.

É, quer saber de uma coisa, vou me divertir. Bebo minha cerveja, como uma coisinha, aliás, aqui, em horário de happy hour, os petiscos são de graça! E espero mais um pouco. Sozinha na mesona do bar não paro de pensar: estão todos olhando pra mim.

Óculos credenciam relações internacionais

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"Não é que a Sarah Palin tem mesmo experiência em relações internacionais!!", disse o democrata doente, engraçadinho, senhor meu marido, se referindo ao mais novo sucesso nas relações comercias entre Estados Unidos e Japão. Já que o designer Kazuo Kawasaki tem recebido centenas de milhares de encomendas do modelo igual aos dos óculos usados pela governadora do Alaska.

Capas de jornais

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Um caro amigo recomendou. Conferi e achei sensacional.


No site do museu da notícia, que fica em Nova Irque, você pode acessar as capas de todos os jornais do mundo. Basta escolher a região e/ou um ponto no mapa e clicar. Você pode arrastar para ir de um lado pro outro com o mapa. Escolha um ponto amarelo, depois que o ponto escolhido aparecer, posicione o mouse sobre os pontos para visualizar uma capa de jornal.

Querendo a capa com maior resolução, basta clicar no ponto amarelo que uma página mostrará o arquivo. Dê uma olhada!

http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/default.asp

  • (A foto é do primeiro jornal impresso em Espanhol nos Estados Unidos, em Nova Orleans, há 200 anos.)

O plano econômico de Barack Obama

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A campanha do senador democrata, Barack Obama, colocou no ar ontem uma nova propaganda política. Desta vez, focada especificamente no plano econômico do candidato.

Barack Obama começa lembrando que 600 mil americanos perderam seus empregos desde janeiro. Cita o tumulto no mercado financeiro, com a queda na bolsa de valores, do merdado imobiliário e os altos preços dos combustíveis.

O plano do democrata inclui reduzir impostos da classe média. Mas aumentar no caso das receitas acima de U$ 250 mil. O que, do lado de cá, os republicanos chamam de "tirar dos ricos para dar aos pobres".


Homem é tudo palhaço

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Descobri hoje o blog Homem é Tudo Palhaço.

Coincidentemente, escreve nele uma jornalista amiga, a Nara Franco.

Passem por lá. Vale a pena. É bem engraçado!

Platão

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Ainda bebê, o prenúncio do sábio:
Abelhas vieram até o berço,
Para lhe adoçar os lábios.

De sua morte nada ao certo:
Causa, corpo, local.
Uma transmigração para o Éter?

A busca do sentido sempre voltada para o Alto.
A libertação dos acorrentados da Caverna.
A divina presença que na Luz se encerra.

Oh! Filósofo dos filósofos!
Por que não se abrem logo os véus do Azul profundo?
Será mesmo a tua República deste mundo!

Luiz Martins da Silva

Maioridade

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Se for beber não dirija e se for dirigir, não beba. Que esse é o caminho, todo mundo concorda. E quando se trata da idade permitida para dirigir ou beber? No Brasil podemos tirar carteira de motorista somente depois de completados os 18 anos, o mesmo vale legalmente para consumir bebida alcoólica.

Aqui nos Estados Unidos, de acordo com as leis, pode-se dirigir aos 16 anos e consumir bebidas alcoólicas somente a partir dos 21 anos de idade.

Mas alguma coisa não está lá muito bem com as regras atuais. Os índices de acidentes de trânsito envolvendo jovens com menos de 18 anos é tão alto que as autoridades de vários estados americanos já pensam em aumentar a idade de permissão para dirigir. Como no estado de Nova Jersey, vizinho de Nova Iorque, onde só é permitido dirigir após os 17 anos.

Por outro lado, nos campus universitários do país, os índices de jovens com menos de 21 anos consumindo bebida alcoólica são tão altos, que os presidentes de mais de 100 dessas instituições de ensino já debatem sobre a possibilidade de reduzir a permissão para consumir bebida alcoólica para 18 anos de idade.

A Embraer do lado de cá

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O aeroporto de Mesa, cidade vizinha a Tempe, onde moro, inaugura hoje o centro de serviços da Embraer para o Oeste americano. O complexo, segundo reportagem do Tribune, jornal local, custou US$ 10 milhões.

Li a notícia com aquela alegria típica de quem encontra brasileiro na esquina. O centro começa a operar com 14 funcionários, mas pretende ter equipe de 70 pessoas nos próximos anos.

Até hoje, a Embraer tinha somente o centro em Nashville, no estado do Tennessee. E está com dois complexos em construção, um na Flórida e outro em Connecticut, que devem ser inaugurados antes do final do ano, de acordo com a reportagem.

Lenta que sou, perdi a inauguração, mas hora dessas passo por lá para deixar o meu jato para uma manutenção básica.

América Latina? Que América Latina?

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Logo cedo tomei um susto quando li no jornal local a notícia sobre a expulsão do embaixador americano da Venezuela. Logo depois, lendo os sites brasileiros, me deparei com a expulsão do embaixador americano também na Bolívia. Além disso, a fronteira entre Brasil e Bolívia foi fechada por manifestantes. As relações entre os dois se deteriorando cada vez mais.

Tanto acontecendo nos países da América do Sul. Tantos latino-americanos vivendo na América do Norte. O que será que pensam os dois presidenciáveis americanos sobre o nosso canto do mundo?

Não sei. Do lado de cá acho que ninguém sabe. Em nenhum momento até agora, vi, ouvi ou li, em nenhum lugar, qualquer comentário sobre América Latina por nenhum dos dois candidatos.

Vamos secar a gata?

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Hoje cedo dei de cara com a Zena, a gata, desse jeito aí, dentro da secadora de roupas. É cada uma! Sortuda essa gata. A tirei de lá. Mas já pensou se eu fecho a porta e ligo a secadora?!!!

Guerra, domínio e poder

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O que vem primeiro? Tenho poder e por isso domino? Para dominar e provar o meu poder vou à guerra? De todos os lados escuto gente falando sobre guerra, poder e domínio. Em ano de eleição para a presidência do país, depois de ataque terrorista e da guerra no Iraque, muitos americanos tratam o assunto de uma maneira que chega a me assustar.

Noticiários, jornais, entrevistas sem fim, ouço e leio tudo sem muito entender. Países mundo afora são tratados, do lado de cá , muitas vezes, como o quintal de casa. Discute-se política externa como se fosse dono do mundo.

E o mais impressionante é que mesmo depois do ataque que abalou a nação e dessa guerra absurda, esse continua sendo o assunto da pauta. Poucos tratam de saber como vai governar o próximo presidente dos Estados Unidos em temas como saúde, educação ou segurança interna. Mas está na ponta da língua o Afeganistão, o Irã e o Iraque.

The girl from Ipanema

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Acredite se puder. Na inauguração do escritório central da campanha do senador democrata, Barack Obama, candidato à presidência dos Estados Unidos, ontem, aqui em Phoenix, com discurso da governadora do Arizona, do advogado geral do estado e por aí vai, teve até música brasileira!


Umas 400 pessoas se reuniram para marcar a abertura oficial do comitê da camanha democrata no Arizona. Eu me senti no Brasil.

Tudo igual e diferente. A organização, o fácil acesso às autoridades e o pouco tempo que discussaram, me chamou a atenção. Me surpreendeu também a simpatia da governadora Janet Napolitano.

Ao contrário da platéia republicana, toda branca, loira e de olhos azuis, os democratas de vi ontem eram bem coloridos e de formatos diferentes.





Cantaram o hino nacional, gritavam "Yes we can!", o slogan da campanh,a e terminaram a tarde com a governadora dizendo que essa eleição é dos democratas, que quer ver um Arizona mais criativo e de novas idéias e que vai bater de porta em porta e vai ganhar a Casa Branca. Espero!

Louis Armstrong - What A Wonderful World

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How do we vote?

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Postei o texto abaixo hoje cedo no blog "Political Voices of Women Community". Agora a pouco a editora do blog puxou o meu post para a capa. Aí do lado, onde está o selo da comunidade, vocês podem acessar o blog e a minha página.

"A lot of things catch my attention these days of general elections. It is an interesting time for the United States and for its image throughout the world. As there are two very different candidates for the most important office in the country, the first black man running to be the commander in chief and a woman for VP, one thought keeps coming back into my mind all the time. How do we really vote?

In conversations I hear people saying that it would be inadmissible for a black person not to vote for senator Barack Obama. Is that for real?

So, because the Republican Party has a woman on their ticket, does that mean we woman, no matter from each party, should vote for her party because she is also a woman?

How do we really vote? What is important to us as citizens? Women have always played an important role in politics, even if sometimes we were not aware of it. Women are the strength of every single society every where in the globe. There are more women in the work force than ever. Woman are making more money and are the heads of their families and are supporting many, many men.

What are we going to do in this coming up elections? How are we going to vote? Does color of skin and gender matter? Is that what defines a human being? Does it tell about a person character? Does it tell if they are best qualified to be the next President? What do you think?"

Novembro vem aí

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Os dias amanhecem mais tarde agora. O calor insuportável parece ter ficado pra trás. Com a temperatura caindo, começo a preparar a terra para receber as sementes que vieram do Brasil. Espero ter um belo jardim quando novembro chegar.

Mês dos escorpianos, do meu aniversário, das eleições americanas...teremos muito a comemorar. Amanhã de tarde será inaugurado o escritório central da campanha do senador Barack Obama aqui no Arizona. Estarei lá.

Em terra de John McCain o trabalho dos democratas é redobrado. Apesar da governadora do estado ser democrata, fato inédito em anos, de jeito nenhum existe vantagem de Barack Obama. E as pesquisas divulgadas ontem mostram empate entre os dois candidatos. Trabalhemos, portanto, para que, quando novembro chegar, tenhamos muito a comemorar.

Procura-se mata-mosquito

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Não sei como nem porque, mas os mosquitos me perseguem e têm um único objetivo de vida: me perturbar.

Em Brasília já estava resolvido. Se tentassem me atazanar, se davam mal. Os mata-mosquitos elétricos se espalhavam por todas as tomadas da casa e ficavam ligados 24 horas por dia.

Aqui não os encontrei ainda. Os mata-mosquitos, é claro. Porque os mosquitos, esses danados, que quase me deixam louca, com mais cabelos brancos e com calombinhos avermelhados nas pernas e braços, esses sim, já encontrei. Quero mesmo é dar sumiço neles!

Abobrinha

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Fruto de baixa caloria e fácil digestão. Temperada com sal e pimenta, e frita à milanesa, a abobrinha, do lado de cá, se torna "fried zucchini". E põe caloria nisso.

Acompanha a salada, no meu caso. A pasta com frango e a salada, no caso do meu amor.

Ela está logo ali, no quintal. São muitas. É só ir até lá e colher algumas. A abobrinha virou a estrela do dia. Esperávamos por esse momento com certa ansiedade.

No meu domingo quase perfeito, só faltou mesmo a visita do meu povo. No mais, teve tudo. Abobrinha cultivada com amor, pelo meu amor, por ele colhida, por ele frita e com ele partilhada. Acabei assim, de verde e amarelo, o meu 7 de setembro.

7 de setembro

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Eu sei, não é o dia ainda. É que pra mim, não é só mais um feriado. É dia de assistir o desfile. Não sei bem o que é, mas choro quando ouço o Hino Nacional. É verdade. Mas esse ano não estou em Brasília para o dia 7 de setembro.

Taissa e eu acordamos cedinho. Pulamos da cama e lá fomos nós. A idéia era chegar o mais cedo possível para pegar um bom lugar e assistir ao desfile. Foi um dos dias mais alegres da minha vida. Divertido mesmo. É fantástica a capacidade que meus filhos tem de entrar em total sintonia comigo e vice-versa. Somos loucos a nossa maneira, eu acho.

Foi um domingo memorável. Uma aventura estacionar o carro. O desfile fica lotado!! Nos divertimos a valer. Rimos e fotografamos um monte. O desfile é lindo! Tudo bem, talvez não dê pra ir todos os anos e se torne cansativo, mas vale a pena acordar cedo num domingo desses e ir assistir ao desfile de 7 setembro. Pelo menos uma vez na vida!

Ao final, depois do show da esquadrilha da fumaça, que eu adoro, já estavámos morrendo de fome. Fomos encontrar o Thiago para o café-da-manhã, às 13h. Eita saudade!

Jornalismo e Brasília

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To correndo. Bem que eu deveria! Mas é que hoje vou fazer uma apresentação sobre a minha profissão e a minha cidade natal.
Fui convidada para falar no curso avançado de Português, na Universidade do Estado do Arizona, a ASU.

Uma das coordenadoras do programa na universidade me convidou e achei bem interessante. Falar de jornalismo e de Brasília é uma delícia, sou completamente apaixonada pelos dois. Preparei um texto e uma apresentação de slides que fala um pouco da minha tragetória, da profissão e da cidade, que, na minha opinião combina muito com jornalismo e comigo.

Mas não pude evitar de comentar sobre a reclamação da imprensa que a candidata a vice-presidência dos Estados Unidos pelo partido republicano, a governadora do Alaska, Sarah Palin, fez ontem em seu discurso. É, acho que gostem ou não de jornalistas, ainda vamos continuar por aqui por algum tempo!

Convenção nacional republicana

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Andei distraída. Mas ontem e hoje estive ligada nos discursos da convenção nacional republicana. A grande estrela desta noite era a candidata a vice-presidência dos Estados Unidos, a governadora do Alaska, Sarah Palin.

Desde o começo da indicação da governadora, havia um certo ar de comparação entre ela e Hillary Clinton. Mas para felicidade de Hillary, a governadora do Alaska, pelo menos no seu discurso, não demonstrou ter nada em comum com a senadora democrata.

Sarah Palin fez sucesso absoluto na convenção, mas proferiu um discurso pobre de idéias e de criatividade. Rico em insultos e ataques em direção ao senador Barack Obama. De maneira nenhuma se mostrou uma grande política.

Papel higiênico

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Temos uma relação muito próxima, o papel higiênico e eu. É impossível viver sem ele. Reparo em tudo. Na textura, nas diferentes tonalidades do branco, no pontilhado onde ele se parte e assim por diante.

No hotel onde estou hospedada, aqui em Las Vegas, a suíte é muito boa. De luxo. Tudo de primeira, como dizem. O banheiro é sensacional. A banheira, o chuveiro, a bancada para maquiagem, tudo separado e extremamente bem organizado.

Entretanto, todavia, contudo, o papel higiênico é de péssima qualidade. O atrito foi inevitável. Eu esperava mais de hotéis como esse, onde tudo é tão elegante e refinado. Ledo engano.

The Pallazzo

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Reportando direto de Las Vegas, Nevada, Paula Menna Barreto Hall.

Ficamos no The Pallazzo, irmão do The Venetian. A vista do quarto no quadragésimo andar é linda. Uma espécie de clube de golfe, eu acho. Com lagos e cachoeirinhas, muito verde e muita água.

Agora, pagar U$ 10.00 por uma caipirinha é fantástico. Detalhe, a cachaça era horrível, uma tal Cabana e ainda tive a ousadia de pedir uma dose a parte. Pela qual paguei outros U$ 10.00. O senhor meu marido acompanhou. Juntos pagamos U$ 40.00 por duas doses de cachaça e duas caipirinhas, mais os U$ 5.00 de gorjeta para o barman.

Tenho dúvidas se algum dia voltarei a Las Vegas, mas com certeza ao bar Sushisamba, aqui no The Pallazzo, eu acho que não.